A VOZ DO SILÊNCIO
A mim pede o silêncio das montanhas
A voz do vento ouvir neste deserto
Coração qu’em meu peito sinto, aperto,
Até romper-lhe artérias e as entranhas.
E minh’alma a sentir dores tamanhas,
Já por esses caminhos não me acerto.
Vaga o meu coração de peito aberto
Às sensações da vida, às mais estranhas.
O vento silencioso vem-me ao fundo,
Onde habitam razão e sentimento
Bem no subterrâneo do meu mundo.
Num sopro de verdade ele me diz:
- “Ninguém da voz do vento está isento;
Ouve a voz do silêncio e sê feliz.”
_______A mim pede o silêncio das montanhas
A voz do vento ouvir neste deserto
Coração qu’em meu peito sinto, aperto,
Até romper-lhe artérias e as entranhas.
E minh’alma a sentir dores tamanhas,
Já por esses caminhos não me acerto.
Vaga o meu coração de peito aberto
Às sensações da vida, às mais estranhas.
O vento silencioso vem-me ao fundo,
Onde habitam razão e sentimento
Bem no subterrâneo do meu mundo.
Num sopro de verdade ele me diz:
- “Ninguém da voz do vento está isento;
Ouve a voz do silêncio e sê feliz.”
“Já fui para além da vida. Do que já fui tenho sede.
Sou sombra triste, encostada a uma parede,
Adeus.”
(Amália Rodrigues).
http://www.youtube.com/watch?v=5YBS7x4jWi0
http://www.youtube.com/watch?v=x8fmnEpis18