NO PUTEDO

Na noite do maior e bom putedo,

A puta já dançava pra plateia

E sexy duma renda e duma meia

Revelava o seu íntimo segredo...

Enredava os clientes com a teia

Do falso amor e sem pudor e medo

Mostrava seu sorriso todo ledo,

Ó que puta de abelha da colmeia!

E entre os olhares cegos de desejo,

Ela passeava o seu perfume doce,

E em cada boca dava ardente beijo.

Como se tudo só verdade fosse

E da mentira houvesse doce arpejo,

Ela em todos dinheiro tinha e posse.

Ângelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 14/12/2013
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