NO PUTEDO
Na noite do maior e bom putedo,
A puta já dançava pra plateia
E sexy duma renda e duma meia
Revelava o seu íntimo segredo...
Enredava os clientes com a teia
Do falso amor e sem pudor e medo
Mostrava seu sorriso todo ledo,
Ó que puta de abelha da colmeia!
E entre os olhares cegos de desejo,
Ela passeava o seu perfume doce,
E em cada boca dava ardente beijo.
Como se tudo só verdade fosse
E da mentira houvesse doce arpejo,
Ela em todos dinheiro tinha e posse.
Ângelo Augusto