Casa Vazia
No silêncio do meu quarto
Passos os dias sem te ver
Na nossa cama muito espaço
Aperta o coração sem te ter
A sala que de tão vazia
Ecoa o barulho de uma taça
E a lembrança do viscoso vinho que bebia
Ao lado da empoeirada garrafa
As cinzas do que já foi fogo
Impregnado na lareira
Lembra a fogueira
As noites aquecidas e hoje o sufoco.
Da saudade da esteira
Entre a coberta e as vontades devaneias.
(Altair Feltz)
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