INCOMPREENSIBILIDADE DOS MEUS VERSOS
Não entendo os meus versos de que escrevo,
Nem muitos certamente entenderão,
E tudo isso é a tremenda confusão
Quando a escrever soneto assim me atrevo.
As palavras que na alma tanto levo
Brotam nos versos minha inquietação,
Fruto de muitas vezes a emoção
Ir muito além daquilo de que devo.
Sou um mistério deste próprio amor,
E não sei donde vêm as tais poesias...
Talvez do paraíso dos meus sonhos!
E iluminado em sol encantador,
E aberto às minhas tantas alegrias
Que contrastam com dias enfadonhos.
Ângelo Augusto