Soneto em Repúdio a Beleza Artificial

O importante é chamar a atenção.

Clareando com flúor um sorriso...

Um olhar colorido é tão preciso...

Silicone... Botox... Ilusão!

Suavizadas as linhas de expressão,

A frieza de um rosto todo liso

Até mesmo parece um aviso

Que antecede a dor da solidão.

Pois quem vive apenas de aparência,

Qual Narciso, é vítima fatal

Da cegueira da auto-idolatria.

Explorar de teu corpo a essência,

É manter a beleza natural

De um sorriso com rugas de alegria.

* Este Soneto recebeu menção honrosa no 9º Concurso Literário "Acrísio de Camargo" realizado em Indaiatuba/SP - Dez/2013

Paulinho Sorrentino
Enviado por Paulinho Sorrentino em 13/12/2013
Reeditado em 13/12/2013
Código do texto: T4609782
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.