Quando eu chegar ao Céu
Quando eu chegar ao Céu
Quando eu chegar ao Céu, dirão os Justos:
Esse é dos nossos, pode entrar, parceiro!
Sofreu escoriações o tempo inteiro,
vem, agora, entregar-se ao Deus Augusto.
Fez suas travessuras, levou sustos,
mas foi um grande amigo e companheiro.
Foi, no jardim do amor, bom jardineiro,
e plantou flores sem o menor custo.
Trouxe consigo suas poesias,
de vida, testemunhas, argumentos.
Trouxe, também, os prantos, alegrias,
as saudades, tristezas e lamentos.
Trouxe a esperança de encontrar um dia,
do amor, a paz, a luz o encantamento.
Gilson Faustino Maia