Soneto de Compromisso
Por hora, o que vivera fora insípido
A pouca idade, no entanto, tolera
A transformação do sonho límpido
Admitido à uma vasta quimera.
Há um medo do adulto que espera
Em tornar-se um autodestruído
Pela sombra da juventude mera
Formando assim, mais um iludido.
Quanto tempo resta para a virtude?
Quão vez dará ao estudo amiúde?
Para atuar deveras na vida humana
Quão infame era a sua magnitude
Quando, em meios passos se ilude
Para alimentar sua mente provinciana ?