Iluminado
Jamais enxergou, não caminhava
Tateando nas sombras da solidão
Resignava-se às alegrias que versejava
Pura emoção.
A voz embargada e enternecida
Ressoava em vários rincões
Os versos lindos
Em belas canções.
Poeta cego e mutilado
Preso a cadeiras de rodas
Em toda sua mansidão
Eterno enamorado
A natureza em versos e prosas
Que importa a escuridão?
Publicado no Jornal Evolução de São Bento do Sul/SC