Em paz
Da tua pele não sentirei mais o calor.
Em outras roupagens buscarei abrigo,
Por que não quisestes continuar comigo
E não sou digno do teu amor.
Não direi que em vão passamos nosso tempo.
Nem lamento a decepção sofrida.
Não há mágoa ou mal que não cure a vida
E a desilusão do teu afastamento.
Voltarei ao ponto em que me encontrava
E como eu era antes da tua chegada.
Por aquele adeus, não fui surpreendido.
Eu vi no teu olhar, já estava decidido
E nada, nada mais eu podia fazer,
Siga em paz, que assim, feliz, podemos ser.
Pedro Douglas Guimarães – julho 2013