AUTOPSICOGRAFIA
Quando jovem, não sabia sopesar os momentos
Seja quando precipitava a tristeza como granizo
Ou quando soprava a brisa de um contentamento
Hoje tudo que paira sobre mim, sou indiferente
Observo, mas vivo à margem de todas as coisas
Na eterna mutação do meu pensamento
Estou, mas é como se me estivesse alheio
No obscuro campo em que falseio, a dor
Apenas dói, não muda meu comportamento
Logo desaparece tudo o que por mim passa
Se não passar, tampouco penetra a carapaça
Da realidade, que a todo instante, reinvento!
Quando jovem, não sabia sopesar os momentos
Seja quando precipitava a tristeza como granizo
Ou quando soprava a brisa de um contentamento
Hoje tudo que paira sobre mim, sou indiferente
Observo, mas vivo à margem de todas as coisas
Na eterna mutação do meu pensamento
Estou, mas é como se me estivesse alheio
No obscuro campo em que falseio, a dor
Apenas dói, não muda meu comportamento
Logo desaparece tudo o que por mim passa
Se não passar, tampouco penetra a carapaça
Da realidade, que a todo instante, reinvento!