___ Teu soneto alexandrino ___

Quando engendrei o teu soneto alexandrino...

Soavam em minha mente uns deslumbrantes versos;

Decerto era tua voz bradando no Universo,

Ouvindo o meu clamor num etéreo repentino.

Vaguei num mar azul — tão belo e cristalino,

Seguindo o verso e o eco em vagas sem regresso;

E eu delirava assim, mesmo te amando imerso,

— Ficava a contemplar o teu bradar divino!

E quando assim sonhei rever-te nesta vida,

Num corpo de mulher — qual bela estrela-d’alva,

Qu’em versos, mui clamei, que fosses minha querida

A iluminar o afeto, o afago que me acalma —,

Qual D’alva cintilante — a estrela enrubescida...

Indubitavelmente — embeveceu minh’alma!

Pacco

Pacco
Enviado por Pacco em 07/12/2013
Reeditado em 08/12/2013
Código do texto: T4601929
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