NÃO FAÇAMOS...
Juliana Valis
Não façamos da vida um mero mar de mesmices,
Ternos réquiens de um coração incontido,
Assim, na profusão de sós pieguices ,
Singelas e frágeis como esse verso perdido.
Ah, não façamos da vida um mero dia após dia,
Como sincero passeio de aventura rendida
À mediocridade dos atos nessa aurora vazia,
Agora, tão fria, quanto a vontade perdida.
Qual é o sentido da vida, além do que tu mesmo deres ?
Bem ou mal, essa estrada humana é tão breve
Que brada esse medo em crianças, homens, mulheres...
E, assim, nossa alma suplica sentido,
Além da matéria, quando a vida nos leve
Ao outro lado do tempo, no coração destemido !
Juliana Valis
Não façamos da vida um mero mar de mesmices,
Ternos réquiens de um coração incontido,
Assim, na profusão de sós pieguices ,
Singelas e frágeis como esse verso perdido.
Ah, não façamos da vida um mero dia após dia,
Como sincero passeio de aventura rendida
À mediocridade dos atos nessa aurora vazia,
Agora, tão fria, quanto a vontade perdida.
Qual é o sentido da vida, além do que tu mesmo deres ?
Bem ou mal, essa estrada humana é tão breve
Que brada esse medo em crianças, homens, mulheres...
E, assim, nossa alma suplica sentido,
Além da matéria, quando a vida nos leve
Ao outro lado do tempo, no coração destemido !