SONHOS DE NUNCA MAIS
Odir Milanez
 
 
Quem me afasta e me arrasta ao cais do porto
por mares esbatidos e adversos,
na voragem vagante de meus versos
em transe desvairado e absorto?
 
Quem pode libertar-me desse horto
dos vendavais, de cursos controversos,
trazer de volta, pois de mim dispersos,
os meus versos – velames do mar morto?
 
Conduzir-me de volta à velha grei
com meus versos tangidos para o cais,
junto aos sonhos sutis que naveguei?
 
Agora, em mareantes funerais,
quem me pode livrar do que não sei
sobre esses sonhos meus de nunca mais?
 
 JPessoa/PB
06.12.2013
oklima
 
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Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos de amor...

 
oklima
Enviado por oklima em 06/12/2013
Reeditado em 06/12/2013
Código do texto: T4601173
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