SONHOS DE NUNCA MAIS
Odir Milanez
Quem me afasta e me arrasta ao cais do porto
por mares esbatidos e adversos,
na voragem vagante de meus versos
em transe desvairado e absorto?
Quem pode libertar-me desse horto
dos vendavais, de cursos controversos,
trazer de volta, pois de mim dispersos,
os meus versos – velames do mar morto?
Conduzir-me de volta à velha grei
com meus versos tangidos para o cais,
junto aos sonhos sutis que naveguei?
Agora, em mareantes funerais,
quem me pode livrar do que não sei
sobre esses sonhos meus de nunca mais?
JPessoa/PB
06.12.2013
oklima
****
Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos de amor...
Odir Milanez
Quem me afasta e me arrasta ao cais do porto
por mares esbatidos e adversos,
na voragem vagante de meus versos
em transe desvairado e absorto?
Quem pode libertar-me desse horto
dos vendavais, de cursos controversos,
trazer de volta, pois de mim dispersos,
os meus versos – velames do mar morto?
Conduzir-me de volta à velha grei
com meus versos tangidos para o cais,
junto aos sonhos sutis que naveguei?
Agora, em mareantes funerais,
quem me pode livrar do que não sei
sobre esses sonhos meus de nunca mais?
JPessoa/PB
06.12.2013
oklima
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Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos de amor...