A minha Malhadinha
Num carinho telúrico eu me ufano
Em cantar o meu lar modesto e lindo
Na distancia do velho tamarindo
Eu padeço o mais triste desengano
Decorre mês, morre dia e finda ano
E Malhadinha ainda me seguindo
Neste verso atávico eu vou ferindo
Um passado saudoso e puritano
Nesta arte nostálgica que eu exerço
Eu preciso cantar aqui meu berço
Minha origem, meu lar, minha ascendência
Malhadinha meu burgo consagrado
Neste solo modesto e requintado
Eu desejo findar minha existência