A minha Malhadinha

Num carinho telúrico eu me ufano

Em cantar o meu lar modesto e lindo

Na distancia do velho tamarindo

Eu padeço o mais triste desengano

Decorre mês, morre dia e finda ano

E Malhadinha ainda me seguindo

Neste verso atávico eu vou ferindo

Um passado saudoso e puritano

Nesta arte nostálgica que eu exerço

Eu preciso cantar aqui meu berço

Minha origem, meu lar, minha ascendência

Malhadinha meu burgo consagrado

Neste solo modesto e requintado

Eu desejo findar minha existência

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 06/12/2013
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