BOLERO ROUCO
BOLERO ROUCO
Meu coração enfraquece
de pouco a pouco...
Meu corpo devagar aquece
em ritimo de bolero rouco.
Recupera e grita: viva Mandela...
Mesmo fatigado não esquece
do meloso olhar que me deu ela,
não tenho força ela me fenece.
Vejo-me chegando ao fim,
mesmo pelo do último suspiro,
sinto-o palpitando "devagarim"...
Sentir falta de quem está presente,
deixa estar eu me viro
amar quem está ali e é ausente...
Goiânia, 6/12/13.