CHUVA & ESTIO

Quando dos céus a chuva se apodera,

dele se arranca relâmpagos e trovões,

vem abalando as trevas corações,

anunciando o fim da longa espera.

Os homens estremecem de emoções,

tão variadas: Medo, pavor, pudera!

E uma catástrofe estronda nessa esfera,

abalam os solos dos seus barracões.

Tendo rezado por chuvas sobre a terra,

os homens se encontram em outra guerra,

a de pedirem o fim dos temporais.

Pois diante dos reservatórios tão vazios

tornam a pedir o fim dos vis estios,

então de novo, por chuvas, rogam mais.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 05/12/2013
Código do texto: T4600481
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