CHUVA & ESTIO
Quando dos céus a chuva se apodera,
dele se arranca relâmpagos e trovões,
vem abalando as trevas corações,
anunciando o fim da longa espera.
Os homens estremecem de emoções,
tão variadas: Medo, pavor, pudera!
E uma catástrofe estronda nessa esfera,
abalam os solos dos seus barracões.
Tendo rezado por chuvas sobre a terra,
os homens se encontram em outra guerra,
a de pedirem o fim dos temporais.
Pois diante dos reservatórios tão vazios
tornam a pedir o fim dos vis estios,
então de novo, por chuvas, rogam mais.
(YEHORAM)