Canalha.

Autor: Daniel Fiúza

22/04/2007

Somente o sincero eu quero

abominando toda hipocrisia

no fado falso pobre vil e mero

onde o veneno se destilaria.

Se pueril, canalha ou utopia

como agiu em Roma o louco Nero

descaramento no modo que agia

tal sacripanta abaixo de zero.

Uma besta fera, digo e reitero

ser do inferno a sua própria cria

nesse pensar que sempre desespero

na sua sarjeta que doida caia.

O próprio ranço onde ela se escondia

é o seu hospício, oficio destempero

Domfiuza
Enviado por Domfiuza em 22/04/2007
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