Raiz
Edir Pina de Barros
O tempo se passou e eu me tornei criança
brincando, sem pudor, de casa de boneca,
correndo no jardim, sentindo-me moleca,
e tudo, em mim, mudou, tudo virou festança.
Virei criança, sim, danada e bem sapeca,
que pula, corre, canta e alegremente dança,
que come brigadeiro, apronta só lambança,
e não permite, não, alguém tirar soneca.
Fiquei, então, assim, igual uma menina!
Agora sou feliz e nada me amofina,
ganhei um grande amor, meu querubim, xodó.
O tempo se passou, fortaleceu raiz,
tornei-me uma ancestral, por isso sou feliz,
e tudo assim mudou porque virei vovó.
Brasília, 03 de Dezembro de 2013.
Estilhaços, pg. 96
Edir Pina de Barros
O tempo se passou e eu me tornei criança
brincando, sem pudor, de casa de boneca,
correndo no jardim, sentindo-me moleca,
e tudo, em mim, mudou, tudo virou festança.
Virei criança, sim, danada e bem sapeca,
que pula, corre, canta e alegremente dança,
que come brigadeiro, apronta só lambança,
e não permite, não, alguém tirar soneca.
Fiquei, então, assim, igual uma menina!
Agora sou feliz e nada me amofina,
ganhei um grande amor, meu querubim, xodó.
O tempo se passou, fortaleceu raiz,
tornei-me uma ancestral, por isso sou feliz,
e tudo assim mudou porque virei vovó.
Brasília, 03 de Dezembro de 2013.
Estilhaços, pg. 96