POR VEZES, SAUDADE
Há quem seja incapaz de amar.
Dura há de ser a vida assim!
No fundo da masmorra sem ar,
a dor de uma solidão sem fim.
Há quem ame e não saiba expressar.
Dura há de ser a vida assim!
Assistir ao tempo se esgotar,
sussurrrando poemas em latim.
Há quem ame e seja egoísta.
Dura há de ser a vida assim!
Fome insaciável e sem conquista.
Há quem ame um amor de verdade,
de euforias e silêncios; jardim
de rosas e espinhos. Por vezes saudade.
Há quem seja incapaz de amar.
Dura há de ser a vida assim!
No fundo da masmorra sem ar,
a dor de uma solidão sem fim.
Há quem ame e não saiba expressar.
Dura há de ser a vida assim!
Assistir ao tempo se esgotar,
sussurrrando poemas em latim.
Há quem ame e seja egoísta.
Dura há de ser a vida assim!
Fome insaciável e sem conquista.
Há quem ame um amor de verdade,
de euforias e silêncios; jardim
de rosas e espinhos. Por vezes saudade.