400 !

Geralmente não me atento a essa tal contagem,

Não me pergunto: quantos poemas ou quantos sonetos...

Me preocupo sim...se não ficaram logo obsoletos...

E vou me perdendo na minha poética viagem.

Vou escrevendo o que me manda o ego,

Escrevo o social, escrevo a lua e escrevo o vento,

Ajudado pela imagem da musa fico sempre atento,

Amando os meus versos... a eles eu me apego.

E tão doce é o mistério do poetar,

Que nem penso se amanhã eu vou parar...

Faço de tudo cultura nesta vida-teatro.

E não me cobro se o verso está perfeito,

Ninguem conseguirá mudar esse meu louco jeito...

Pois escrevo o 400 como se escrevesse o quatro.

Geraldo Rolim
Enviado por Geraldo Rolim em 04/12/2013
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