400 !
Geralmente não me atento a essa tal contagem,
Não me pergunto: quantos poemas ou quantos sonetos...
Me preocupo sim...se não ficaram logo obsoletos...
E vou me perdendo na minha poética viagem.
Vou escrevendo o que me manda o ego,
Escrevo o social, escrevo a lua e escrevo o vento,
Ajudado pela imagem da musa fico sempre atento,
Amando os meus versos... a eles eu me apego.
E tão doce é o mistério do poetar,
Que nem penso se amanhã eu vou parar...
Faço de tudo cultura nesta vida-teatro.
E não me cobro se o verso está perfeito,
Ninguem conseguirá mudar esse meu louco jeito...
Pois escrevo o 400 como se escrevesse o quatro.