Cabelos brancos
Morrer é apenas não ser visto,
morrer é a curva da estrada.
Fernando Pessoa
Cabelos brancos
E os olhos já não enxergam tanto,
Passos ficando mais e mais lentos.
Para a família começando o vento,
E a garganta engole fel de pranto.
Cabelos brancos, dão ar de Santo,
Marcas e dores nas flores da vida.
Lua engravida: Parindo despedida
Encerra a sinfonia com leve canto.
O Espectro, talo de flor e espinhos
Último suspiro com olhos cerrados,
Luz iluminando, o final do caminho.
O invisível fica visível e o ser alado,
Nas Mãos sem "Foice e nem adagas"
Feito anjo acordando e criando asas.
Tony Bahi@.
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨Ïnteração & Sintonia¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Amo meus brancos
Confesso que os temi
Inda que aos prantos
Me mostram que vivi.
Stelo Queiroga
Grato poeta Stelo, pela interação, abraço, tony.
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨Ïnteração & Sintonia¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Enquanto embranquecem os cabelos
Os versos vão surgindo feito pelos
E como folhas voam pelo ar
Ao amor e amizade um apelo
Que façam nesse mundo um anelo
Para as almas amigas enlaçar.
Enquanto os cabelos embranquecem
Os raios do sol os versos aquecem
Iluminando as sombras do olhar
Como lenços peço que as lágrimas sequem
Poesias com sentimentos agradecem
Sua existência em nossa vida iluminar.
Regina Madeira.
Gratidão querida preta, pela bela interação, carinho...tony.