TEU SORRISO
Te vejo-te e o meu peito pulsa latente,
e, dentro d’alma se instala o conflito!
Pobre bardo... Teu sorriso bonito
deflagra-me este querer pungente!
Etéreo riso... Tão meigo e atraente.
que faz o vate suspirar aflito!
Bem perto, mas tão longe... No infinito
como a estrela lá no céu reluzente!
Não te direi de todo o meu desejo,
pois, cá no meu pensamento antevejo
que será confissão de pouco siso!
Por isso, dessa louca fantasia,
muito não te peço: Apenas queria
um beijo ardente deste teu sorriso!