FLOR
Odir Milanez
 
 
Sem nome e sem perfume, traz a prenda
de ser flor, do amor o simbolismo,
o lábaro libente do lirismo
fecundado do muro numa fenda!
 
Entre pedras abriu sua vivenda,
como se fosse a fenda o concretismo
dos campos, dos jardins, o paisagismo
da vida, sem avisos nem legenda.
 
Ao despertar do sol, da voz do vento,
sobre as suas raízes raso estrume
e ela sorri pra mim, pelo alimento.
 
Mesmo sendo sem nome e sem perfume,
dela cuido de perto. Se me ausento,
de seu sorriso eu morro de ciúme!
 
 
JPessoa/PB
01.12.2013

oklima

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JPessoa/PB
01.12.2013
oklima

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oklima
Enviado por oklima em 01/12/2013
Reeditado em 08/04/2015
Código do texto: T4594677
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