OS LADRÕES GABAROLAS
Nos olhares de falsa identidade e forte
Convencimento, mora a piedade e as esmolas
Que são o fim dos mais e mais vis gabarolas,
E que da lei da vida encontram certa morte.
E tudo pesa e nada assim mais os conforte,
Pelas vidas sem rei nem rock, apenas tolas
Mentes em almas vãs, assim já como bolas
Arremessadas sempre em males do desnorte!
São estas condições deveras tão precárias,
Que tantos vivem sem a preciosa esperança,
Nas palavras e mãos gatunas e ordinárias...
Enfim, caminhos vãos de tortuosa dança
Daqueles que têm Deus nas suas orações,
Mas de maus corações, apenas más ações.
Ângelo Augusto