Eterna procura


Até quando vagarei, assim, dolente,
Carregando em meu peito tanta dor
Da interminável espera por este amor
Que novamente ora se faz ausente?

Por breves momentos em que julguei,
Enfim, tê-lo reencontrado, após décadas,
Vem o destino cruel e arrebata a amada,
Prostrando-me só, reino e trono sem rei.

Melhor não tivesse acalentado no peito,
O despertar deste enlevo que me contagia,
Que não posso nominar por puro respeito,

A ela, a mim, aos doces momentos vividos
Em seus braços, seu colo, em minha poesia,
Eternizadas lembranças de um amor sofrido.
LHMignone
Enviado por LHMignone em 30/11/2013
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