Mulher Tempestade

Mulher Tempestade

(Soneto)

Mas porque contribuis para a aversão,

Que acorre assim a ti da multidão?

Terás tu desmedido bom prazer,

Quando escutas a chusma a responder?

Mas que ideal te conduz à sensação,

De que teus urros altos são razão?

Acaso a relutância faz vencer,

Quando não há verdade a defender?

Mas ouvirás alguma vez alguém?

Ó mulher que tudo olhas com desdém,

Do utópico pináculo mesquinho!

Irás ter bonomia e reflectir?

Ou irás continuar sem admitir,

Que crias tempestade e torvelinho?

André Rodrigues 23/11/2013

Dom Poeta
Enviado por Dom Poeta em 29/11/2013
Código do texto: T4591975
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.