Desejos
Ai! Quando vejo tuas mãos a debulhar
espigas, já maduras, de milho granado,
guardadas nessas tulhas, perto do roçado,
minha alma fica alegre, trêmula a arrulhar.
A vida ganha nova cor no meu cerrado
e a natureza até parece gargalhar,
quando eu me vejo refletida nesse olhar,
que, sertanejo, tu serias meu amado.
Sinto os teus dedos fortes sobre os grãos maduros,
a preparar, dos alimentos, os mais puros,
farinha, amido, com alvura de jasmim.
Ai! Quando eu vejo tuas calejadas mãos,
a despalhar o milho, a debulhar os grãos,
confesso desejar as tuas mãos em mim.
Brasília, 28 de Novembro de 2013.
POESIA DAS ÁGUAS, PG. 110
Ai! Quando vejo tuas mãos a debulhar
espigas, já maduras, de milho granado,
guardadas nessas tulhas, perto do roçado,
minha alma fica alegre, trêmula a arrulhar.
A vida ganha nova cor no meu cerrado
e a natureza até parece gargalhar,
quando eu me vejo refletida nesse olhar,
que, sertanejo, tu serias meu amado.
Sinto os teus dedos fortes sobre os grãos maduros,
a preparar, dos alimentos, os mais puros,
farinha, amido, com alvura de jasmim.
Ai! Quando eu vejo tuas calejadas mãos,
a despalhar o milho, a debulhar os grãos,
confesso desejar as tuas mãos em mim.
Brasília, 28 de Novembro de 2013.
POESIA DAS ÁGUAS, PG. 110