Soneto de um amor maior
Amor maior não há que dar a própria vida,
Em troca de outra, que seja a de um amor,
Ou de quem é amada por seu amor, desvalida,
E que se recusa a ouvir de seu peito o clamor.
Abster-se de ressentimentos, incompreensões,
Despojar-se de sentimentos e emoções sofridas,
Abandonar o amor reencontrado sem senões,
Sabendo que está declinando da própria vida.
Ver-se lançada na mais funda depressão, assim,
De repente, quando julgava haver reencontrado,
A paz merecida e ansiada por tanto tempo enfim,
Sem que a outra soubesse que a quem injuria,
Abdicou do amor de sua vida, ora penalizado,
Para que ela vivesse em seu mundo de fantasia.
Amor maior não há que dar a própria vida,
Em troca de outra, que seja a de um amor,
Ou de quem é amada por seu amor, desvalida,
E que se recusa a ouvir de seu peito o clamor.
Abster-se de ressentimentos, incompreensões,
Despojar-se de sentimentos e emoções sofridas,
Abandonar o amor reencontrado sem senões,
Sabendo que está declinando da própria vida.
Ver-se lançada na mais funda depressão, assim,
De repente, quando julgava haver reencontrado,
A paz merecida e ansiada por tanto tempo enfim,
Sem que a outra soubesse que a quem injuria,
Abdicou do amor de sua vida, ora penalizado,
Para que ela vivesse em seu mundo de fantasia.