DESMANCHE
DESMANCHE
Joyce Sameitat
Arranco o meu chão e tranco a janela;
Desloco a porta para o lado oposto...
O telhado agora é um simples esboço;
Com parede de luzes sem arandelas...
Desenho maluco é este que eu monto;
Mas que não contém nenhum traçado...
Pois que só na mente ele foi esboçado;
E quando o termino... A ele desmonto...
É tudo meio sem pé e até sem sentido;
Num mundo que eu vejo bastante ruido...
Sempre que o amor resolve debandar!
Mas quando ele retorna... É só alegria...
Toma conta de mim intensa euforia;
E consigo a mim mesma sentido dar...
SP - Novembro 2013