PREGUIÇA

Veio a tarde vestida de preguiça.
Aninhou- me em seus braços .
Cantou uma canção de ninar, e dormi.

Embalada pela música,
Pelo calor do sol,
Seus versos sucumbiram.
E o que era para ser vida,dorme.

Passam se as horas...
O corpo estirado , perdido...
No tempo...sem medo.
Sem fantasmas, sem pesadelos.

Porém, a noite vem chegando.
O corpo adormecido desperta.
Para mais tarde sofrer com insonia!
ARLETE KLENS
Enviado por ARLETE KLENS em 27/11/2013
Código do texto: T4589393
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