COMPETIÇÃO
Eu não sei competir com o vulgar,
Disputar o troféu da estupidez.
Deixa quem te aprecie que te dê dez
À compulsão venérea até gozar.
O gato ruivo tem do que cuidar
Em casa o gato come hoje ou talvez
E finge-se feroz, nobre e cortês
Com o imoral nojento linguajar.
Fala da boca podre a mente insana
Despudoradamente chupa cana,
Mas do que o gato cuida cria asa.
Mulher vulgar faz pose de bacana,
Poetando besteirol quantos engana
E não olha o que tem na própria casa.
Eu não sei competir com o vulgar,
Disputar o troféu da estupidez.
Deixa quem te aprecie que te dê dez
À compulsão venérea até gozar.
O gato ruivo tem do que cuidar
Em casa o gato come hoje ou talvez
E finge-se feroz, nobre e cortês
Com o imoral nojento linguajar.
Fala da boca podre a mente insana
Despudoradamente chupa cana,
Mas do que o gato cuida cria asa.
Mulher vulgar faz pose de bacana,
Poetando besteirol quantos engana
E não olha o que tem na própria casa.