Aos críticos

Meu trabalho é feito com ternura

Sentimento que vem do coração

Minha verve tem grande perfeição

Estre ingente que brota com lisura

Quando um vate destro me censura

Eu esqueço com toda gratidão

Como Cristo, também dou-lhe o perdão

Por não ter alcançado a minha altura

Pra quem vive no tôsco anonimato

Meu conselho é mais do que sensato

Não desfaça do gênio requintado

Só alcança na vida grande mérito

Quem esquece a derrota do pretérito

E procura o futuro desejado

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 27/11/2013
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