Casulo

Num canto da alma reclusa

Não se permitia descobertas

Devia à fragilidade escusas

Se se via ao pecado aberta

Não dividia a cama ou carícias

Se sentia prazer, prazer solo

Partindo de uma premissa

Que a partilha por si era dolo

A ânsia veio romper o casulo

Soltou da alma o que era nulo

Saiu pelo mundo para viver

Sabia que o conquistado

Era efêmero e fere sem aviso

Mas amou e o amor é preciso

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 26/11/2013
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