O Canto Mais Forte!
Eu sei, que o meu canto não entoa,
Por isso madruguei para ver o sol nascer,
Peguei o amanhecer e naveguei a toa,
O sol surgiu e me livrou, na boa!
Na fria madrugada, o meu barco vibrava...
E as ondas dançavam sobre mim,
Parecia ser o fim, mas o meu barco aguentava...
Tanto chovia que eu não via mais nada!
Eu tremia com a proa mergulhada...
Feito uma garça assustada, encharcada,
Que morria na beira da lagoa!
O vento soprava e parecia ser a morte,
Por sorte, o meu barco me apanhava,
Me jogava no canto e mais forte eu cantava!