O SONATA PENSADOR

No arremesso das velas o vento forte soprou...
Trépidos sonhos se emanaram pelos arredores...
Trovões bateram todas as palmas como recordações...
Quando o cálice fez o tilintar envolvendo os corações!

As monções se saborearam no sagrado dia seguinte...
Da luz cintilante real das mais felizes ouvidorias...
Na tradição que se confessaram nos mantos correntes...
Onde os endereços se fizeram de corpos presentes!

Nos termos dos parlamentos da voz mais solene...
Ainda não poderia pela solução por ser longe daqui...
Pelo jeito de amar pelas flores do jardim...

No sorriso do belo que mais ficou por aqui!
Onde o sonata pensador viveu o império dos mitos!
Na pura riqueza que eternizou o melhor dos benditos!

***Foto da Autora***