Soneto da libertação
Nas trevas em que nasci morri.
Renascido na flor do agora,
Lembrei-me do que vivi
e do nascimento em flor de outrora...
Depois de ter em cansado da morte,
absolutamente estupefato de angustia
tive o meu contato com a sorte,
o que transformou minha visão negra em púrpura...
Retornado pela mão de um necromante invisível,
voltei de um mundo que nem lembro ter vivido
para morrer em um mundo que nem conheço afinal...
Acrescido de luz subliminar profana,
envolto no véu da sabedoria santa,
sei que meu fim agora será mortal!