Orfandade

Morte rude nefasta e comovente

Assassina cruel de mãe querida

O seu instinto perverso de homicida

Transformara o prazer da nossa gente

Daquela prole eu fora o mais carente

Dos carinhos sublimes desta vida

Uma criança de alma estarrecida

Mergulhada na dor eternamente

Chorei muito depois que mãe morreu

Minha infância nefanda comoveu

O princípio da minha mocidade

Nesse berço sagrado de Dom Lino

Eu passara o meu tempo de menino

Contristado com a minha orfandade

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 20/11/2013
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