Orfandade
Morte rude nefasta e comovente
Assassina cruel de mãe querida
O seu instinto perverso de homicida
Transformara o prazer da nossa gente
Daquela prole eu fora o mais carente
Dos carinhos sublimes desta vida
Uma criança de alma estarrecida
Mergulhada na dor eternamente
Chorei muito depois que mãe morreu
Minha infância nefanda comoveu
O princípio da minha mocidade
Nesse berço sagrado de Dom Lino
Eu passara o meu tempo de menino
Contristado com a minha orfandade