Usura

Para quem não crê na vida futura

Na matéria é que busca a riqueza

Mas no mundo é grande a incerteza

E insanos os caminhos da usura

O prazer do avaro é desventura

Mas respeito seu jeito e franqueza

Se é nisso que vê grande nobreza

Nele vejo uma triste figura

Da labuta e também do lazer

No amor ter as bases do viver

Pois quem não faz assim é idiota

Tenho dó do sujeito miserável

Que não mata a fome insaciável

Que atormenta pra sempre o agiota

Russas, 20 de novembro de 2013

Agamenon violeiro
Enviado por Agamenon violeiro em 20/11/2013
Reeditado em 20/11/2013
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