MEU GATO BRANCO
Odir Milanez
Meu gato branco, quando aperta o cio
e a gataria o chama noite afora,
apresta o passo e, mais do que macio,
passa a papar a gata que o namora.
Sequer reclama as rondas do rocio;
da gata grenha os gritos ignora.
E quando a fêmea freme de arrepio,
morde-lhe a nuca, goza e vai embora.
Volta pra casa, bebe todo o leite,
estica-se no chão. Depois, fogoso,
ao telhado retorna pro deleite.
Doutra gata o gemido bem gostoso!
Ele a morde, também, pra que se ajeite,
e grita, e mia, e gane a tanto gozo!
JPessoa/PB
19.11.2013
oklima
Odir Milanez
Meu gato branco, quando aperta o cio
e a gataria o chama noite afora,
apresta o passo e, mais do que macio,
passa a papar a gata que o namora.
Sequer reclama as rondas do rocio;
da gata grenha os gritos ignora.
E quando a fêmea freme de arrepio,
morde-lhe a nuca, goza e vai embora.
Volta pra casa, bebe todo o leite,
estica-se no chão. Depois, fogoso,
ao telhado retorna pro deleite.
Doutra gata o gemido bem gostoso!
Ele a morde, também, pra que se ajeite,
e grita, e mia, e gane a tanto gozo!
JPessoa/PB
19.11.2013
oklima
Sou somente um escriba que ouve a voz do vento e versa versos de amor... http://oklima.net |