Angústia (4)
Edir Pina de Barros
Eu sinto dores tantas, viscerais,
quando eu escuto histórias de chacinas
das bocas dos idosos, das meninas,
que não esquecerei, bem sei, jamais.
Eu sinto dor, angústia e muito mais
ao ver crianças magras, tão franzinas,
enquanto o gado pasta nas campinas,
em terras desses povos ancestrais.
E ainda tal passado é tão presente,
a história se repete, simplesmente,
nas típicas ações coloniais.
Será que eu vou morrer sem ter a glória
de ver mudar, na essência, nossa história,
ouvindo tantos prantos, tantos ais?
Brasília, 18 de Novembro de 2013.
Versos alados, pg. 31
Edir Pina de Barros
Eu sinto dores tantas, viscerais,
quando eu escuto histórias de chacinas
das bocas dos idosos, das meninas,
que não esquecerei, bem sei, jamais.
Eu sinto dor, angústia e muito mais
ao ver crianças magras, tão franzinas,
enquanto o gado pasta nas campinas,
em terras desses povos ancestrais.
E ainda tal passado é tão presente,
a história se repete, simplesmente,
nas típicas ações coloniais.
Será que eu vou morrer sem ter a glória
de ver mudar, na essência, nossa história,
ouvindo tantos prantos, tantos ais?
Brasília, 18 de Novembro de 2013.
Versos alados, pg. 31