O QUE EU SINTO

Oh, mundo vil que habito de suspeito

Pensamento e memória atribulada,

Que tudo passo amor jamais perfeito

E que minha alma sofre alucinada...

De tudo isto que sinto do meu jeito,

Do meu modo de estar, e como espada

De combate que tomo por direito,

Na minha presunção da flor amada...

Inquietudes constantes do meu ser,

Contradições de loucos sofrimentos

Que me levam a ter que os conhecer,

E assim carrego estes condimentos,

Que tanto me atormentam sem os ver,

Nos meus passados tristes maus momentos!

Ângelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 18/11/2013
Código do texto: T4575952
Classificação de conteúdo: seguro