Mostre-me
De amores vagabundos, daqueles de mesa de bar Pacht já estava cansada.
Quem sabe um dia desses eu apareça com um livro escrito, como todos costumam me pedir, quem sabe eu transborde tanto a ponto de contar pro mundo minhas derrotas e vitorias em simples folhas de arvores.
- Me vê um conhaque seu garçom
- A mocinha tem 18 anos? Identidade, por favor!
-- Seu garçom, não tenho 18 anos... Mas tenho milhões de dores, então o meu conhaque, por favor!
Quero ir para o espaço quem sabe assim eu encontre um buraco negro e vá parar em um mundo paralelo como li na semana passada, ultimamente ando lendo bastante não com o intuito de parecer mais inteligente, mas com a esperança de que um dia eu possa ser mais humana por alguns dias em um mundo sem humanos. Não preciso dizer que meus sonhos foram todos pelo ralo e que talvez eu termine assim ''O céus...'' ela disse suspirando - "eu preciso dele".