Esculturas
Ao te mirar, como agora constrito o faço,
Na perfeição de teus detalhes e são tantos,
Que a neles a divagar me perco, no entanto,
E se me quedo em tua boca, seios ou regaço.
Como Michelangelo, ao ver Moisés concluído,
E admirar a perfeição de sua expressiva obra,
Extasiado, ordenou-lhe: Parla!, como quem cobra,
O reconhecimento pelo seu tempo despendido.
Como Bernini, ao expressar em mármore frio,
A perfeição nas coxas e costas de Proserpina,
Eu me detenho em ver teu corpo, em delírio.
És perfeita, em teus seios convidativos, ventre
Túrgido, coxas que me acolhem, simples e divina,
E nestes braços que me enlaçam e dizem: Entre!
Ao te mirar, como agora constrito o faço,
Na perfeição de teus detalhes e são tantos,
Que a neles a divagar me perco, no entanto,
E se me quedo em tua boca, seios ou regaço.
Como Michelangelo, ao ver Moisés concluído,
E admirar a perfeição de sua expressiva obra,
Extasiado, ordenou-lhe: Parla!, como quem cobra,
O reconhecimento pelo seu tempo despendido.
Como Bernini, ao expressar em mármore frio,
A perfeição nas coxas e costas de Proserpina,
Eu me detenho em ver teu corpo, em delírio.
És perfeita, em teus seios convidativos, ventre
Túrgido, coxas que me acolhem, simples e divina,
E nestes braços que me enlaçam e dizem: Entre!