Estrela Cadente
Estrela Cadente
(Soneto)
Estelar fogo oriundo do infinito:
Deixa-me ver o teu desintegrar,
Descendo pelos céus e a dissipar,
Enquanto o grande espanto regurgito!
Anjo do firmamento tão bonito:
Mergulha do dossel a flamejar,
Rumo ao meu horizonte a foguear,
Lançando-te com brasas expedito!
Vem, e vai-te apagando antes da queda,
Ó linha esvoaçante e inesperada,
Envolta em luz intensa e labareda!
Encontra-me no breu da noite escura…
Rebelde chama airosa e iluminada,
E sai dessa gambiarra em travessura!
André Rodrigues 14/11/2013