-CIUMENTO-

Ah! Quão pesaroso é o momento...

De toda carga que no peito, sinto

Qual não se pode fugir ao instinto

Mais forte que seja o meu intento

Gana em meu próprio argumento

À embriaguez, nesse meu absinto

Em alucinações para cada recinto

Já nem me enxergo tão ciumento

Assim até ouço palavras ao vento

Enxergo o que não existe, invento

Meu amor doente, nasce o pranto

E então, vai morrendo todo alento

Enquanto aumenta o meu lamento

Patético possessivo... sem encanto

Valdívio Correia Junior, 15/11/13

Obs: O texto acima é somente um

exercício poético, pois não sou tão

Ciumento assim... só um pouquinho...