Leviana
-Usaste-me jurando amor Leviana
Fizeste-me anágua de tua vergonha
Que ainda tampas e o meu ser reclama
Do amor que minh’ alma ainda sonha
-Usaste-me, mas até hoje não explicas
Por que fizeste a mim tal ultraje?
Se teu desejo vil sobre mim fincas
E ficas, por mais que o tempo passe
-Usaste-me, passaste e nem se quer olhou
Os restos, os cacos, tantos que ao chão ficou
Clama em dor Leviana o coração que usaste
-Por que fizeste Leviana, por que mataste?
O coração sincero que por tanto amou:
-Por que não amaste? O meu ser findou.