BASTA!

Deixei meu coração desguarnecido

Despido da razão por armadura.

Fugi pela janela da clausura,

Buscando dar à vida algum sentido.

Amei tão loucamente esta mulher

E mesmo apaixonado eu disse não!

Assim, como uma chuva de verão...

Assim, como os jardins de malmequer.

Por que meu Deus? Por que tantos amores?

Teria ela nascido como as flores?

Teria algum sentido o meu ciúme?

Que culpa tem aqueles beija-flores?

Que morram por causar-me dissabores

Que vaguem como vagam vaga-lumes.

"JÁ NÃO PODEREI ACALMAR MINHAS ASAS APÓS TER SIDO PÁSSARO NO AZUL DO TEU CÉU!"

Teodoro Poeta
Enviado por Teodoro Poeta em 14/11/2013
Reeditado em 14/12/2014
Código do texto: T4569877
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