À toa
Uma palavra resumiria minha covardia,
Não consegui te amar como era o certo,
Quando me encontrava de ti, bem perto,
Mentia para mim mesmo quase todo dia.
Para todos eu fingia que era bem esperto,
Mesmo quando por dentro em mim ardia
De tanta mentira que tinha na alma vadia,
Não havia em mim um possível conserto.
Porém, quando me vi sem a tua presença,
Percebi o quanto a minha vida era errada
E foi acabando de vez a minha vã crença...
A palavra que resumirá a minha jornada,
Da vida que levei e que era uma doença,
Agora, sem ti, hoje eu sei o que sou: nada.