Soneto ao nosso velho cão

Muita gente temera o nosso cão

Companheiro fiel do nosso lar

E quando vinha alguém nos visitar

Nem chegava pra perto do portão

O latido virava uma explosão

Logo o povo cismava de chamar

Vendo o dente cruel de Polegar

Faiscando na pedra do salão

A noite inteira ladrava no batente

Anunciando que logo vinha gene

Tomar conta da porta principal

Polegar foi também nosso rafeiro

Um amigo da casa e do terreiro

Vigilante noturno sem igual

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 12/11/2013
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