Soneto ao nosso velho cão
Muita gente temera o nosso cão
Companheiro fiel do nosso lar
E quando vinha alguém nos visitar
Nem chegava pra perto do portão
O latido virava uma explosão
Logo o povo cismava de chamar
Vendo o dente cruel de Polegar
Faiscando na pedra do salão
A noite inteira ladrava no batente
Anunciando que logo vinha gene
Tomar conta da porta principal
Polegar foi também nosso rafeiro
Um amigo da casa e do terreiro
Vigilante noturno sem igual