Às vezes ateu, às vezes ator

Isso de confiar e duvidar

Para mim tem sido uma constante

Pois o tempo transita a cada instante

E eu sei que nasci pra cogitar

Há uma força que vive a emanar

Que ampara e ergue o ser errante

Mas a vida em si é importante

E a natura talvez possa explicar

Creio sim no homem e na ciência

E na evolução da inteligência

Nesse meio existe alguém Senhor

Eu duvido mas creio com certeza

Que não creio se ajo com franqueza:

Quando não sou ateu, eu sou ator.

Russas, 11 de novembro de 2013

Agamenon violeiro
Enviado por Agamenon violeiro em 11/11/2013
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